CATIRA – Santino Gomes de Matos
- Maria Isabel Gomes de Matos
- 3 de fev. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de fev. de 2024
Deixemos a lira
do rei Davi,
é hora da catira,
que é dança daqui.
Pés de retumbo
no tabuado.
Gestos de chumbo,
corpo aprumado.
Por muito espaço
não me distraio,
num só compasso,
como entro, saio.
Brasil antigo,
neste batuque,
quem vai comigo,
nada de truque,
pois devo andar,
com sol a pino,
todo um destino,
por terra e ar.
E a dança vara,
como poesia rara,
do raso ao fundo,
o tempo e o mundo...
©2023 – Todos os direitos reservados. Permitida a divulgação, desde que citada a autoria.