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AFRÂNIO PEIXOTO

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 3 de mar. de 2024
  • 1 min de leitura

"Meu caro Poeta: Muito obrigado por seu livro de poesia, toda ela lida e sentida. Volvida a última página, tenho, na memória comovida, o eco... Penso na "filha de D. Vivina", em tantas das "Vozes íntimas", penso em tanto aroma a se perder... O Brasil, tonto, já não tem mais estímulo... pra quê? Talvez Uberaba nos ignore e, por si viva... Nós vamos morrendo... Tudo! Na Academia, prédios, ações... nos jornais, nada; na vida, cochichos... Quem lerá e aplaudirá, como merece, a Oração dos Humildes?" Away.. quando meme..."


Trecho de carta de Afrânio Peixoto a Santino Gomes de Matos

Júlio Afrânio Peixoto (Lençóis, 17 de dezembro de 1876Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1947). Médico, político, professor de medicina, crítico literário, ensaísta, romancista e historiador, com vasta e laureada obra. Ocupou a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras e a cadeira 2 da Academia Brasileira de Filologia, da qual foi fundador. Era membro também da Academia de Ciências de Lisboa. Atuou na política, tendo sido deputado à Assembleia Legislativa da Bahia.

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