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APARECIDA BERNARDES

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 26 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 10 de out. de 2024


"SAUDADES


Santino Gomes de Matos,

professor dedicado e puro,

escrevia, falava a verdade,

de coração sincero e seguro.


Adeus meu professor querido!

Aqui frente a frente jamais...

Espere-me na eternidade

pois lá somos todos iguais.


Adeus, meu professor e amigo,

na terra sempre admirado,

um dia na eternidade

estaremos lado a lado.


Tudo roubam aqui na terra

menos o seu saber,

professor sincero e puro

cumpridor de seu dever.


Recebi de você, amigo,

palavras não esquecidas,

que me servirão de exemplo

e as trago sempre comigo.


Como você, professor,

nunca encontrei ninguém.

Um dia tenho certeza

de encontrarmos no além,


e esse dia será lembrado,

comemorado com uma festa,

com o aroma que se encontra

nas puras flores das florestas.


De sua boca bendita

só saía bom conselho,

e tudo guardei na lembrança,

para hoje me servir de espelho.


Espelho que me retrata tudo

sempre com bom sentimento.

O que aprendi com você,

me serve hoje de alimento.


Alimentou minha alma

com respeito, carinho e sumo bem,

gostaria que tu fosses

professor de meus filhos também.


Santino Gomes de Matos,

isto não aconteceu,

lá do céu onde estiveres,

reze para os filhos meus.


Descendo para o além túmulo

como chorou meu coração,

pedi a Deus misericórdia

para minha consolação.


De sua ex-aluna

Aparecida Bernardes."


Poema publicado no Jornal da Manhã, em 15 de outubro de 1975



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