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AUSTREGÉSILO DE ATHAYDE

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 25 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 11 de out. de 2024


"Oração dos Humildes!

Quanta simpatia não nos merecem aqueles que nos mandam uma mensagem de poesia! Sonham os poetas com a glória dos seus cantos. Imensos sacrifícios para juntá-los num livro, nas oficinas do interior. Depois enviam-nos como um triunfo para que, de longe, compartilhemos da harmonia dos seus versos e do alto das colunas mágicas da imprensa metropolitana possamos dizer: eis que apareceu uma voz nova. Prestemos-lhe ouvidos. Tralvez traga, nestestempos áridos, a revelação de um belo destino


Assim tomei do livro de Santino Gomes de Matos, impresso em Uberaba. Eis o belo 'Oração dos Humildes', feito de poemas sonoros!


Dizem por aí que os poetas morreram e os homens não acreditam mais nos mitos da poesia. Se isso tivesse acontecido, não valeria a pena viver. Estão vivos, sim, os poetas.


(...)"


Trecho de artigo de Austregesilo de Athayde publicado no Correio da Manhã do Rio de Janeiro

Belarmino Maria Austregesilo Augusto de Athayde (Caruaru, 25 de setembro de 1898 Rio de Janeiro, 13 de setembro de 1993). Formado em Direito, trabalhou como jornalista e escritor, tendo sido dirigente dos Diários Associados, a convite de Assis Chateaubriand, e colaborador de vários jornais, especialmente do Correio da Manhã do Rio de Janeiro e da revista O Cruzeiro. Foi exilado devido ao seu apoio ao movimento constitucionalista em 1932. Retornando ao Brasil, voltou à lide jornalística. Pertencente à Academia Brasileira de Letras, presidiu a instituição por vários anos.




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