WALTER CAMPOS DE CARVALHO
- Maria Isabel Gomes de Matos
- 1 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de abr. de 2024
"Poeta que não falha jamais à sua missão de beleza, que foge por gosto às pretensas regras da poética para melhor exprimir a Poesia, compôs Gomes de Matos livros de versos que ficarão para sempre cantando no mais íntimo de minha sensibilidade."
Trecho de comentário de Walter Campos de Carvalho publicado no "Lavoura e Comércio" sobre o livro "Oração dos Humildes"
"Meu grande Gomes de Matos:
Somente ontem recebi o Oração dos Humildes. Ainda o não li inteiro, mas, assim que o tive em mãos, deixei-me transportar por três ou quatro de suas poesias. Confesso-me encantado. Sou inimigo das expressões enormes, mas só posso dizer de minha admiração diante de seus versos dizendo-me encantado.
(...)
Até aqui, não tenho pretendido ser o maior em nada deste mundo. Agora que o conheço como poeta, faço questão de uma coisa: de ser o maior de seus admiradores. Dentro de alguns dias, enviarei a você o Jornal da Manhã com algumas linhas de apreciação sobre 'Oração dos Humildes'.
Abraça-o cordialmente o Walter Campos de Carvalho"
Trecho de carta de Walter Campos de Carvalho a Santino Gomes de Matos em 18 de março de 1940
Walter Campos de Carvalho (Uberaba, 1º de novembro de 1916 – São Paulo, 10 de abril de 1998). Advogado, escritor, jornalista, procurador do Estado de São Paulo. Ao lado de uma carreira jurídica de sucesso, sua vida sempre esteve ligada à literatura e ao jornalismo, tendo colaborado por largo tempo no Pasquim e em outros importantes jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. As principais produções literárias de Campos de Carvalho permaneceram na obscuridade durante décadas, virando raridades, até serem redescobertas em 1995, quando foi consagrado como ficcionista.
