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LÚCIO MENDONÇA

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 25 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de out. de 2024


"(...)

O seu novo livro de poesias, 'Céu Deposto', foi, para mim, um motivo de suave encantamento; com a leitura dos seus versos, tive a impressão de que, na verdade, o céu foi deposto e caiu inteirinho sobre mim, com uma chuva miraculosa de astros e de estrelas, de vias-lácteas, de madrugadas e de crepúsculos maravilhosos, na beleza quase mística dos seus sentimentos de poeta autêntico.


Hoje, como você sabe, a poesia se abastardou; montou casa de tolerância e aluga, por alguns dinheiros, camas mercenárias para os amores fáceis de bufos bardos.


Quando a gente lê a sua poesia, Santino, sente a consolação íntima de que a arte ainda existe, vibrante, cantante, arte de quem sofre e ama de verdade.


Estou muito grato pelos momentos de suave alegria que o seu livro me proporcionou.

(...)"

Trecho de carta de Lúcio Mendonça a Santino Gomes de Matos sobre "Céu Deposto"

"Agradeço-lhe por me enviar o magnífico soneto em que lembrou, com a sua inspiração quase sobrenatural e com a sua bondade imensa, a figura do querido mano José Mendonça."

Trecho de carta de Lúcio Mendonça a Santino Gomes de Matos

"(...)

Solidarizo-me, de coração, às homenagens que lhe serão, hoje, prestadas pelo sem número daqueles que tanto admiram e prezam o amigo sincero, o intelectual que dignifica, honra e enaltece o patriciado de nossa cultura, o Mestre respeitável, o poeta-ourives, o purista do estilo, o lutador incansável, o cidadão exemplar.

(...)"

Trecho de carta de Lúcio Mendonça a Santino Gomes de Matos em 1º de março de 1966

Lúcio Mendonça de Azevedo (Uberaba, 30 de março de 1911 – 8 de abril de 1971). Advogado, professor, escritor, poeta e jornalista. Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, escreveu inúmeras letras para músicas. Político atuante, foi vereador, secretário municipal e ocupou o cargo de Prefeito de Uberaba em duas ocasiões.


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