MONSENHOR MANOEL FLEURY CURADO
- Maria Isabel Gomes de Matos
- 23 de mar. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de out. de 2024
"(...)
Com muito prazer li a substanciosa brochura 'Por que maquinaria e nunca maquinário – razões de uma polêmica' – e lhe digo com sinceridade que aprendi melhor a nossa complicada língua.
Gostei da sua maneira de fazer polêmica, sem rancor, sem recriminações, dentro da questão que não é dogmática nem hierárquica, mas sim uma polêmica gramatical.
O professor soube argumentar com muita argúcia, baseando-se na lógica linguística e nos mais recentes estudos sobre a gênese do nosso idioma. A sua polêmica faz lembrar aquela de nosso imortal Ruy Barbosa com o seu antigo professor, na questão da redação do Código Civil Brasileiro, que produziu esplêndidos resultados para os estudiosos do português.
Receba minhas felicitações pela sua substanciosa publicação, que li atentamente e gostei.
(...)"
Trecho de carta de Monsenhor Fleury a Santino Gomes de Matos
Monsenhor Manoel Fleury Curado. (Corumbá de Goiás,18 de fevereiro de 1887 – Patos de Minas, 2 de julho de 1981). Tendo completado sua formação sacerdotal em Roma, voltou ao Brasil em 1912. Passou por diversas paróquias. Em todas, deixou um indiscutível legado, tanto em Araguari, Uberaba como Patos de Minas, sendo lembrado por suas força de trabalho, por suas obras, que buscavam o bem-estar social e religioso dos paroquianos.
