HOMENAGEM NATALÍCIA I
- Maria Isabel Gomes de Matos
- 10 de out. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 15 de out. de 2024
Homenageando Gomes de Matos, estamos homenageando, principalmente, a aristocracia do espírito e a nobreza do seu coração.
Santino Gomes de Matos pertence a esse número cada vez mais raro dos jornalistas que fazem da imprensa um apostolado em prol da educação do povo. Das suas páginas podemos extrair ensinamentos preciosos e lições magnifícias de civilsmo, tão superiores ao senso imediatista da maioria dos homens.
No estudo da questões, não enxerga apenas um ângulo do problema, alcançando a sua ampla visão todos os seus aspectos.
A sua linguagem reflete, aliás, a força de um espírito que se dessedentou sempre nas fontes do bem e que não aceitou nunca o medíocre e o vulgar.
Poeta admirável e admirado, sabe transfundir nas páginas dos seus livros, verdadeiras obras primas de emoção e delicadeza, a poesia dispersa da vida, em palpitantes mensagens que tanto são dirigidas à inteligência, como à sensibilidade.
Antigo redator deste diário, continua ainda hoje a aumentar-lhe o prestígio com a sua valiosa colaboração que é bem o reflexo de uma inteligência poderosa e cultivada.
Homenageando Gomes de Matos, estamos homenageando, principalmente, a aristocracia do espírito e a nobreza do seu coração.
Editorial do "Lavoura e Comércio" em março de 1969
