top of page

HOMENAGEM PÓSTUMA II – 1975

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 14 de out. de 2024
  • 2 min de leitura
Humilde, compreensivo, solidário, brilhante, dotado de alto espírito de independência, o professor Santino foi uma verdadeira escola para todos nós. Santino Gomes de Matos era, sem favor algum, um dos mais eruditos e sagazes jornalistas de toda a região. Querido por todos, do mais humilde ao mais categorizado funcionário ou diretor desta empresa, Gomes de Matos foi sempre o companheiro de todas as horas, as boas e as difíceis. Jamais se intimidou. Jamais se subordinou a interesses outros que não fossem os da causa justa, das reivindicações procedentes, do bom combate.

A notícia não pode ser mais triste e dolorosa para todos nós: faleceu, esta manhã, o professor Santino Gomes de Matos.


Nosso querido companheiro durante longos anos de jornada jornalística, como redator-chefe do Lavoura e Comércio, o prof. Santino Gomes de Matos era, sem favor algum, um dos mais eruditos e sagazes jornalistas de toda a região.


Não pretendemos fazer o seu necrológico, pois este está inserido na primeira página desta edição. Queremos apenas manifestar o nosso profundo sentimento pelo desaparecimento de um companheiro a quem aprendemos a admirar, a respeitar e devotar a mais sincera amizade.


Quantas vezes nos valemos do professor Santino para esclarecimento de dúvidas de que se nos apresentavam na redação desta ou daquela notícia. era o professor seguro, solícito, sem a pretensão de ditar cátedra. Humilde, compreensivo, solidário, brilhante, dotado de alto espírito de independência, o professor Santino foi uma verdadeira escola para todos nós.


Um jornalista do mais alto gabarito, batalhadora das grandes causas, que honrou o cabeçalho deste jornal por muitos anos, figurando como seu redator-chefe.


Querido por todos, do mais humilde ao mais categorizado funcionário ou diretor desta empresa, Gomes de Matos foi sempre o companheiro de todas as horas, as boas e as difíceis. Jamais se intimidou. Jamais se subordinou a interesses outros que não fossem os da causa justa, das reivindicações procedentes, do bom combate.


O gramático estudioso, era ele constantemente solicitado para consultas não só por seus companheiros de redação, mas também por literatos, professores, acadêmicos e estudantes em geral.


Sua inteligência era por demais fulgurante. Seu talento incomensurável. Sua prosa atraente e sobremodo agradável.


Como usufruímos de sua convivência. Que saudades vamos sentir do inesquecível companheiro de lutas!


Sua lembrança permanecerá imperecível nesta casa, que muito se honrou e se dignificou com a sua edificante presença.


A melhor homenagem que poderemos prestar ao nosso bem-amado companheiro é invocar aquela feliz quadrinha do seu saudoso amigo-irmão, Quintiliano Jardim, o poeta Flávio:


Do mundo nada se leva,

além do bem que se faz;

riqueza, orgulho, vaidade,

tudo fica para trás.


Artigo publicado em 14 de outubro de 1975.

 
 
bottom of page