top of page

MARÇAL COSTA

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 26 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 11 de out. de 2024


"Prezado Professor Santino:


O tempo e a distância não engoliram o silêncio e outro dia resolvi reler 'Céu Deposto' à procura de um de seus belos poemas para meu suplemento literário. Eu acabara de ver no 'Lavoura' o sucesso de Cleômenes. Também aplaudi o moço uberabense que começa a trajetória a caminho das estrelas num improfanado azul.


Então, lendo poemas de 'Céu Deposto' resolvi entornar à rude tristeza dos meus insignificantes conhecimentos em torno da obra poética do poeta-santino. Escrevi no canto de página do meu jornal uma croniqueta, da quel lhe passo um recorte.


É minha homenagem a Santino, ao poeta maior de minha terra,

a velha Uberaba que sabe guardar em cada pedra de seu chão uma saudade minha.


Respeitosamente,


Marçal Costa"


Carta de Marçal Costa a Santino Gomes de Matos

José Marçal Costa (Uberaba, em 10 de novembro 1932 – Uberlândia, 24 de junho de 1986). Jornalista, poeta, contista, cronista, crítico literário, repórter policial, colunista social, foi locutor em diversas emissoras locais de Uberaba e militou na imprensa. Em 1954, Marçal se transferiu para Uberlândia, tendo ali trabalhado nos jornais "O Repórter", "O Triângulo", como redator-chefe, "Correio de Uberlândia", como redator-chefe, no qual editou por vários anos o excelente Suplemento Dominical, de caráter cultural. Fundou também alli o "Jornal da Cidade". Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, trabalhou em emissoras de rádio de Uberlândia e na televisão também.







bottom of page