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MENINO-HOMEM – Santino Gomes de Matos

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 6 de mar. de 2024
  • 1 min de leitura

As chaves do meu mistério,

recebi-as cedo demais.


Antes da aurora, o dia se fez sol.


Mal pressenti coisa escondida,

anseio, anelo que se persegue

nas aventuras do conhecer.


O véu do tabernáculo se rasgou

e em crua tela se fez retrato,

todo um bosquejo, num só instante.


E homem feito, amadurecido,

sem dúvida fruto temporão,

onde o menino,

com a sensação de alumbramento?


Onde o menino, todo alma e sonho,

de um quadro a outro, a pouco e pouco,

reunindo em si as descobertas

do próprio ser, da própria vida?


As chaves do meu mistério,

recebi-as cedo demais...


©2023 – Todos os direitos reservados. Permitida a divulgação, desde que citada a autoria.

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