PARALISIA DA ALMA – Santino Gomes de Matos
- Maria Isabel Gomes de Matos
- 6 de mar. de 2024
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Evitemos a síncope funesta
da derradeira crença amortalhada.
Quando a alma, resistente, não se cresta,
Temos a dor em luz transfigurada.
Precipita-se o raio na floresta.
E a árvore, dos galhos mutilada,
um dia se renova numa festa
de brotos, se a raiz lhe foi poupada.
Também aquele a quem a sorte fere
com mal sem cura, não se desespere,
que o espírito triunfa, sobranceiro.
Roosevelt, a energia feita História,
da cadeira de rodas, teve a glória
de o mundo libertar do cativeiro.
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