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PARALISIA DA ALMA – Santino Gomes de Matos

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 6 de mar. de 2024
  • 1 min de leitura

Evitemos a síncope funesta

da derradeira crença amortalhada.

Quando a alma, resistente, não se cresta,

Temos a dor em luz transfigurada.


Precipita-se o raio na floresta.

E a árvore, dos galhos mutilada,

um dia se renova numa festa

de brotos, se a raiz lhe foi poupada.


Também aquele a quem a sorte fere

com mal sem cura, não se desespere,

que o espírito triunfa, sobranceiro.


Roosevelt, a energia feita História,

da cadeira de rodas, teve a glória

de o mundo libertar do cativeiro.


©2023 – Todos os direitos reservados. Permitida a divulgação, desde que citada a autoria.

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