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PLENITUDE – Yone Passaglia Gomes de Matos

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 21 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de fev. de 2024

Vieste para a minha vida para me fazer compreender o transcendental que há em mim, para colorir os meus silêncios contemplativos, para musicar a harmonia da minha ternura.


Vieste mansamente, trazendo-me a pluma do teu carinho e as cascatas do teu riso.


E dando-me tão pouco, tudo me davas. E nada me pedindo, tudo me tomavas.


E naquele encontro do meu caminho com o teu, descobrimos, maravilhados, que éramos partes iguais do mesmo Uno. E era-nos dado a nós, os escolhidos, o poder tão raro de conhecer do Amor em plenitude.


Deslumbrados, deixamos que os nossos corações se acertassem em tique-taque uníssuno e, de tal forma a tua alma se transubstanciou na minha que já as não podemos distinguir: se sofres, são meus olhos que marejam; se me alegro, são teus lábios que sorriem.


E esquecidos das distâncias, vamos escalando a montanha do Absoluto, iluminados do sol do nosso amor, aureolados no imponderável da nossa Eternidade.

 
 
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