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RAYMUNDO CINTRA

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 11 de mar. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 11 de out. de 2024

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Li com o máximo interesse a sua magistral lição de Lexiologia e de Fonética, ministrada a personagens que, reeditando fatos ocorridos na alta Idade Média, pensam poder resolver questões de gramática por via de autoridade. Seu livro 'Por que maquinaria e nunca maquinário' é uma valiosa contribuição, não só para a Lexiologia, mas também para a história sociológica do Brasil. Parabéns! O mesmo diria da polêmica anterior em torno de 'Lógica e Gramática', que também mereceria ser publicada em volume.

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Trecho de carta de Frei Raymundo Cintra a Santino Gomes de Matos

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Espero que, ao chegar sua aposentadoria, você venha trazer a sua competência e o brilho de sua pena às grandes capitais brasileiras (Rio, São Paulo, Belo Horizonte), em que seu invejável talento receberia a consagração que você merece e ficaria livre de aborrecimentos e mesquinharias.


Com minhas recomendações a sua senhora e aos seus filhos, envio ao inesquecível amigo um cordial abraço.

Frei Raymundo Cintra"

Trecho de carta de Frei Raymundo Cintra a Santino Gomes de Matos

Frei Raimundo de A. Cintra, falecido na década de 1960, compôs, durante bom tempo, o quadro sacerdotal da paróquia de São Domingos em Uberaba. No Rio de Janeiro, era professor da PUC-RJ, de história das religiões. Defensor do ecumenismo, foi destacado estudioso das demais religiões, inclusive da umbanda e do candomblé, sendo ardoroso defensor do respeito a elas. Escreveu vários livros, destacando-se uma antologia prefaciada por Tristão de Ataíde, denominada "As Mais Belas Orações de Todos os Tempos", em coautoria com Rose Marie Muraro, que apresenta orações das mais diversas religiões, desde os gregos, hindus, até Maomé, com verdadeira fidelidade ao enfoque ecumênico.




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