top of page

ROMUALDO MONTEIRO DE BARROS

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 25 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de out. de 2024


"Joias literárias


'Céu Deposto', livro de versos de Santino Gomes de Matos, prosador e poeta, professor de cuja convivência muito nos beneficiamos em Batais, e que mais tarde fomos encontrar numa cátedra universitária em Uberaba.


Dele disse Campos de Carvalho: "Poeta que não falta jamais à sua vocação de beleza, compõe um livro de versos que ficará para sempre cantando no mais íntimo de minha sensibilidade."


Reproduzimos parte da Alma Ligeira das Trovas:


A vida, solução dada,

em quatro letras se tem:

no começo não é nada,

no fim, é nada também.


Resto de sol com perfume

é a sombra da flor no chão.

Desmaia, assim, num queixume,

o amor no meu coração.


Do seio duro da pedra

corrente limpa brotou.

Se o amor na rocha não medra,

a rocha por que chorou?"


Artigo publicado no jornal A Cidade, de Ribeirão Preto, em 30 de abril de 1970

"Prezado Santino.


Li com encantamento o seu último livro de versos. De tudo, o que mais gostei foi a 'Festa do Outono'. E as trovas!!!


Junto alguns pobres trabalhos meus que, se algum valor possuem, será o de evocar a nossa feliz convivência em Batatais. Você talvez não saiba o tamanho da fila de admiradores de sua cultura e de sua cátedra por onde passou.


Com o cordial abraço do Romualdo"


Trecho de carta de Romualdo Monteiro de Barros a Santino Gomes de Matos em 1º de junho de 1964

"Meu caro Santino.


Depois de muito tempo, estive hoje relendo o seu 'Oração dos Humildes', onde de novo me encontrei com você que aí pôs a sua alma. Acima de tudo, como gostei do 'Peregrino' e da 'Oração'.


Estou morando agora em Ribeirão Preto. Gostaria muito de encontrá-lo para ua longa conversa sobre a vida, sobre o passado. Tenho feito alguns estudos e trabalhos a respeito de arte. E você/ como vai o jornalista, o professor, o poeta?


Cordial abraço de amizade do Romualdo."


Carta de Romualdo Monteiro de Barros a Santino Gomes de Matos em 15 de setembro de 1950

Romualdo Monteiro de Barros (Rosa do Viterbo, 19 de setembro de 1900 – Ribeirão Preto, 17 de dezembro de 1979). Funcionário publico, professor, lecionou em São José do Rio Preto e em Batatais, até transferir-se para Ribeirão Preto, onde lecionou em vários educandários. Poeta e articulista, colaborou em diversos jornais e revistas. Membro da Academia Ribeirãopretana de Letras.


      


bottom of page