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BANDEIRA MÍSTICA – Santino Gomes de Matos

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 11 de out. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 26 de jan. de 2024

Renovemos a luta, renovemos.

A derrota suprema é a covardia

de negar-nos ao sonho em que não cremos,

como o azeite, à lâmpada vazia.


É preciso sentir que ainda ardemos

numa agonia, após outra agonia,

sem nunca abandonar os frágeis remos

do precário batel da Fantasia.


Embora consumidos de degredos,

sonhemos, no delírio das estrelas,

a ilusão dos últimos segredos.


Da alma ferida rompa uma canção...

E no mastro de loucas caravelas

– bandeira ao vento – acene o coração.


Do livro Procissão de Encontros

©2023 – Todos os direitos reservados. Permitida a divulgação, desde que citada a autoria.

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