NA MORTE DE MINHA IRMÃ – Santino Gomes de Matos
- Maria Isabel Gomes de Matos
- 11 de jul. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 28 de abr.
Como um astro que morre pela altura,
do sol fugindo à viva resplendência,
sumiu-se para a vida mal segura,
num halo de candor e de inocência.
Quis Deus levá-la, angelical e pura,
mal as asas abria à adolescência,
sem que provasse as taças da amargura,
sem que os travos soubesse da existência.
Foi melhor, irmãzinha, talvez fosse,
que trouxesses no mundo esse destino
que a açucena consigo sempre trouxe.
Mas, ai, meu coração dobra a defuntos.
A saudade me mata, à voz de um sino...
Antes a vida pra sofrermos juntos!
Do livro Procissão de Encontros
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