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NA MORTE DE MINHA IRMÃ – Santino Gomes de Matos

  • Maria Isabel Gomes de Matos
  • 11 de jul. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 28 de abr.

Como um astro que morre pela altura,

do sol fugindo à viva resplendência,

sumiu-se para a vida mal segura,

num halo de candor e de inocência.


Quis Deus levá-la, angelical e pura,

mal as asas abria à adolescência,

sem que provasse as taças da amargura,

sem que os travos soubesse da existência.


Foi melhor, irmãzinha, talvez fosse,

que trouxesses no mundo esse destino

que a açucena consigo sempre trouxe.


Mas, ai, meu coração dobra a defuntos.

A saudade me mata, à voz de um sino...

Antes a vida pra sofrermos juntos!

Do livro Procissão de Encontros

©2023 – Todos os direitos reservados. Permitida a divulgação, desde que citada a autoria.



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