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Poemas
Poemas esparsos
ÉLAN SECRETO – Santino Gomes de Matos
Élan secreto, afoito em mim: destino direto, som de clarim. Longes do sonho, na árdua conquista, eis a que ponho espora e crista. Galo de...
MEU RECADO – Santino Gomes de Matos
Não seja por meu recado que a tua alma se complique e dês em desatinado crendo o destino ir a pique. À poesia em caracol complicada de...
RECADO DE POESIA – Santino Gomes de Matos
Um recado de poesia entre o sonho e a realidade, atende a quem pressentia meios tons de amenidade. Não é a volta impossível ao enjoo de...
NATAL! NATAL!– Santino Gomes de Matos
Quem transita no Amor levanta, de si mesmo, a aleluia do Acontecimento. Natal! Natal! Quem transita no Amor e tem o sentimento inefável...
O AMIGO E O HERÓI – SANTINO GOMES DE MATOS
A sinceridade do sentir na simplicidade do dizer, das vozes do coração se façam cantigas, no ar, e tudo seja uma hora plena de...
LOUVAÇÃO
Ponho nesta louvação a essência mesma da verdade, nuinha, original quando em mistério se abriu, a rosa em revelação no fundo de um poço....
IGREJA DE SANTA RITA
Igreja de Santa Rita de mãos postas na colina. A alma que aqui palpita é sempiterna e divina. Séculos de fé presidindo como atalaia...
CADEIRA VAZIA – Santino Gomes de Matos
Não é este o pobre que eu queria na cadeira vazia à nossa mesa. Se já vai noite morta e nenhum outro aparece a bater-nos à porta, não sei...
SEM JEITO – Santino Gomes de Matos
Sem jeito é mesmo o meu jeito de com a vida me compor. Meu estribilho acaba desfeito na gama seja qual for. Não me merecia estes olhos de...
CRUCIFIXO DE HOSPITAL – Santino Gomes de Matos
(A Monsenhor Juvenal Arduini, com gratidão.) Preside o Cristo na parede nua. Entretanto, o esplendor de um sol nascente o êxtase dos meus...
SONETO DO MORTO-ETERNO – Santino Gomes de Matos
Outros domínios, outra dimensão o morto-eterno em projeção assume sem os percalços da limitação, em si o ser total une e resume....
UBERABA CENTENÁRIA – Santino Gomes de Matos
POEMA VERDE (À gameleira da praça Afonso Pena, que viu Uberaba nascer, em homenagem ao centenário de Uberaba – 2 de maio de 1956.)...
SEIS DE JULHO – Santino Gomes de Matos
6 de julho de 1975 A "velha guarda" aqui se põe presente. De ânimo vivo, unida, comparece, ostentando a comenda referente a quem já foi...
PARALISIA DA ALMA – Santino Gomes de Matos
Evitemos a síncope funesta da derradeira crença amortalhada. Quando a alma, resistente, não se cresta, Temos a dor em luz transfigurada....
MENINO-HOMEM – Santino Gomes de Matos
As chaves do meu mistério, recebi-as cedo demais. Antes da aurora, o dia se fez sol. Mal pressenti coisa escondida, anseio, anelo que se...
SONETO SEM VERBOS DIANTE DA ESTÁTUA DE MÁRIO DE ANDRADE – Santino Gomes de Matos
Mário de Andrade, em pedra, em cativeiro. E a glória dele, numa versão do gênio do Brasil lesto, vagueiro – eis o tudo da sua louvação....
NOIVOS VITALÍCIOS – Santino Gomes de Matos
(Ao meu amigo Jacob Palis, nas bodas de ouro do venerando casal Jacob – Samis Palis) A poesia aqui é hino feito de ternura e união, em...
BRANCO DE MEMÓRIA – Santino Gomes de Matos
O bom é fundir-me neste branco, branco abissal da memória, e não ser. É entregar-me ao etéreo, com todas as âncoras levantadas, e a...
CATIRA – Santino Gomes de Matos
Deixemos a lira do rei Davi, é hora da catira, que é dança daqui. Pés de retumbo no tabuado. Gestos de chumbo, corpo aprumado. Por muito...
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